segunda-feira, 27 de setembro de 2010

NO RIO GRANDE

Bem, embarquei ontem a noite em Brasília rumo ao Rio Grande do Sul, numa viagem a trabalho de 11 dias.
Depois de uma pequena confusão no embarque (como a TAM manda passageiros de dois vôos diferentes embarcarem pelo mesmo portão? Ia dar problema mesmo...), o vôo foi tranquilo.
Em Porto Alegre, a cara de espanto do taxista no momento que disse o hotel onde ficaria me deu um frio na barriga. Mas aquela hora (23h40), o que fazer? Encarar a reserva já feita e rezar!!!
Mas a reza tinha que ser forte demais...o hotel era estranhíssimo. Meio sinistro, escuro...Enfim, me aliviei quando lembrei que ficaria ali por apenas 8h.

Hoje, logo cedinho, fui pro aeroporto Salgado Filho embarcar numa mega aeronave da NHT rumo a Uruguaiana. O avião parecia de brinquedo!!! Muitos passageiros não puderam levar a bagagem (que foi enviada de busão) porque o avião estava lotado.

Viajei na companhia de um médico de Santa Maria que chegava de uma viagem a Estocolmo, na Suécia. Uma pena só conhecê-lo depois que já tinha fechado minha matéria sobre a cidade.

Ele me deu uma aula de geografia sobre o Rio Grande. Lindas as plantações de arroz no pampa gaúcho. Achei até que sentiria mais medo dentro do avião...o treco balança demais, a galera passa muito mal.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

DESABAFO!!!!

Detesto gente arrogante, mal educada, estúpida e sínica!!

Me mato para fazer as coisas darem certo, mas tem sempre alguém para atrapalhar!!!
Decidi que a partir deste momento não esquento mais a minha cabeça...
Prometo, daqui pra frente, a me procupar apenas com o que me dá prazer e me faz feliz!!

FODA-SE O RESTO!!!!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

OS IPÊS!!!!!

Saímos, eu e Rodrigo, numa manhã quente de domingo para fotografar os ipês amarelos!!!!





MUITO BOA!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SETEMBRO AMARELO...

O tempo está seco, os dias quentes e a grama já nem existe no planalto central. Porém, os ipês amarelos começam a florir e a cidade ganha uma nova vida nestes últimos dias de inverno (talvez o mais quente dos meus últimos anos...média de 28º a 30º).

Desde criança tenho um fascínio pelo ipê. Aprendi a admirá-lo com a minha avó que me ensinou a cantar a música “O Ipê e o Prisioneiro” que já não sei se é de Liu e Léu, Tião Carreiro e Pardinho. A gente sempre ligava na rádio de Bueno Brandão pra pedir a música enquanto ela preparava um daqueles deliciosos cafés da tarde.
O refrão pra matar a saudade:
...”Meu ipê florido junto a minha cela
Hoje tem altura de minha janela
Só uma diferença há entre nós agora
Aqui dentro é noite não tem mais aurora
Quanta claridade tem você lá fora...”

Mas o ipê não é muito comum lá naquelas bandas devido ao tempo úmido. Agora, vivendo no cerrado, o amarelo das árvores sem nenhuma folha me enche olhos logo pela manhã e torna meu dia mais agradável. Meu programa do final de semana vai ser fotografar os pés de ipê. Depois posto as fotos!!!

Sobre o ipê amarelo:
Originária do Brasil, é a espécie de ipê mais utilizada em paisagismo. Durante o inverno, as folhas caem e a árvore fica completamente despida. No início da primavera, entretanto, ela cobre-se inteiramente com sua floração amarela, dando origem ao famoso espetáculo do ipê-amarelo florido. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada (http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A21ipeamarelo.htm)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

SAUDADE...

É feriadão prolongado e estamos aqui, trabalhando!!
Nem estou tão brava porque tenho certeza que no próximo estou de FOLGA!!!

Não é só o fato de ser véspera de feriado, mas pelo final de semana agitado, me sinto ressaquiada! Fomos pra Goiânia, num reencontro da turma da república do Rodrigo de Viçosa. Uma galera que eu não conhecia, mas gostei muito. Me senti bem tímida no começo, mas depois fui me adaptando.

Senti uma saudade da minha época de república...pensei em tanta coisa que vivi com as meninas (Liginha, Vanessa e Mari – Déia entra de quebra nessa história pq ela vivia lá em casa), em tantos momentos felizes, outros tensos...em tantos choros e gargalhadas, em tanta saudade, em tanta convivência que nos ajudou a sermos quem somos hoje.

Nós cinco estamos com a vida resolvida. Liginha vai ser a última a casar, em fevereiro próximo. Vanessa já é mãe de duas lindas crianças que acompanho o crescimento pelas fotos. Mari tem o João, um menino alegre, elétrico e de uma educação fantástica. Déia já juntou os trapos, assinou os papéis e agora só aguarda a festança para comemorar a união.

Sinto saudade desse tempo que não volta. Sinto saudade das “preocupações” tão simples de serem resolvidas...sinto saudade das cervejas que bebia sem culpa...sinto saudade até dos apertos financeiros que a gente passava. Eles me ensinaram tanta coisa.

Presenciando o reencontro do Rodrigo com os amigos, percebi que pra ele também fez bem a vivência na república, mesmo sendo curta, de apenas 1 ano. Fez bem também rever os amigos, ver que todos cresceram e se deram bem.

Voltamos pra casa com um certo aperto no coração. Um pouco mais calados do que na ida...talvez pelas lembranças que o reencontro trouxe pra nós dois, mas com a certeza de que fizemos o certo.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

BALANÇO DO CENA

Não participei ativamente do Cena Contemporânea 2010 de Brasília, mas tudo o que vi (4 peças) me encantou.

Sobre o Till, do Grupo Galpão eu já havia comentado.

Sexta passada assisti “Neva” do Teatro el Blanco, do Chile. A peça é um pouco cansativa, mas muito bem construída. A atuação dos atores é fantástica.

In on it é marcada por diálogos fluidos, que vão do humor sutil ao cáustico, do lirismo quase literário à linguagem de simplicidade tocante. Dois homens representam situações em três planos alternados; no presente eles discutem o enredo de um peça de teatro escrita por um deles; no presente fantástico eles representam o texto da peça e no passado, recordam as etapas da relação amorosa vivida por eles.

Odisseus Chaoticus é uma comédia baseada na Odisséia de Homero. Engraçadíssima!!! Nunca tinha vivenciado de forma tão latente a “tal língua universal do teatro” como neste espetáculo sem legenda interpretado por um grupo israelense falando em italiano, inglês e espanhol.

O estilo destas três últimas é bem parecido: atores interpretando atores (no caso das duas primeiras), vida real misturada com fantasia, ausência quase total de cenário, iluminação fantástica (queria que meu irmão assistisse a todas elas) e um poder de imaginação enorme dos atores e da platéia.

Dada a devida distância para os estilos diferentes, segue minha classificação:
1) In on it
2) Till, a saga de um herói torto
3) Odisseus Chaoticus
4) Neva

Ah, Preciso ainda registrar minha admiração pelo “Memória da Cana” que não vi no Cena porque já havia assisti durante o FIT em BH. O espetáculo é simplesmente fantástico desde o cenário até o texto, a interpretação e a iluminação que no final, é toda feita com fogo. Uma família nordestina vive os conflitos de várias relações incestuosas dentro de uma casa no meio de um canavial. É uma adaptação de Álbum de Família de Nelson Rodrigues.

No final de semana ainda tem mais teatro e uma programação musical extensa que promete muito. Para conferir: www.cenacontemporanea.com.br